No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Surto de virose no Brasil: saiba os impactos e os cuidados para quem tem diabetes

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O início do ano é marcado por celebrações e viagens, mas também por um aumento significativo nos casos de viroses, como gripes, resfriados, gastroenterites e outras infecções virais. No Brasil, as altas temperaturas, aglomerações em festas e maior contato com água de praias, piscinas e rios criam um ambiente propício para a disseminação de vírus, como rotavírus, norovírus e influenza. Especialistas alertam que, para pessoas com diabetes, a atenção deve ser redobrada, pois a combinação de virose e descontrole glicêmico pode trazer complicações graves. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, infecções virais podem desencadear hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) devido ao estresse metabólico que o corpo enfrenta ao combater a doença. Além disso, episódios de vômitos e diarreia, comuns em viroses gastrointestinais, podem levar à desidratação e ao risco de cetoacidose diabética, uma condição potencialmente fatal em pessoas com diabetes tipo 1. A American Diabetes Association também reforça que infecções aumentam a resistência à insulina, dificultando ainda mais o controle glicêmico. Por isso, o monitoramento frequente da glicose é essencial nesses períodos. Nas primeiras semanas de janeiro, unidades de saúde de várias regiões do Brasil relatam alta na procura por atendimentos relacionados a viroses. Em estados onde o fluxo turístico é elevado, hospitais registraram aumento de 30% a 50% nos casos de gastroenterite em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados preliminares de secretarias estaduais de saúde. Esse aumento está ligado não apenas às aglomerações, mas também à ingestão de alimentos e bebidas preparados de forma inadequada ou armazenados em temperaturas inadequadas durante as festas e viagens.

Além dos cuidados durante a virose, a prevenção é fundamental. Lavar as mãos frequentemente, evitar contato próximo com pessoas doentes e optar por alimentos de fontes confiáveis são medidas que ajudam a reduzir a exposição aos vírus. Para pessoas com diabetes, o planejamento antecipado para eventos como o Ano Novo é essencial. Isso inclui manter insulina e medicamentos de uso contínuo em locais seguros, carregar um glicosímetro ou sensor para monitoramento contínuo de glicose e informar-se sobre unidades de saúde próximas em caso de emergência. Tanto a Sociedade Brasileira de Diabetes quanto a American Diabetes Association reforçam que a saúde de pessoas com diabetes pode ser particularmente vulnerável em períodos de maior circulação viral. A conscientização e o manejo adequado são os melhores aliados para evitar complicações e iniciar o ano com qualidade de vida. Por fim, é importante que a população em geral, e especialmente as pessoas com diabetes, encarem as viroses como um alerta para a necessidade de hábitos saudáveis e vigilância constante. A saúde, assim como o ano novo, merece começar com boas práticas e cuidados.

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