No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Técnica avançada de mapeamento de circuitos cerebrais revela novo alvo para tratamento da ansiedade

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Pesquisadores da Weill Cornell Medicine identificaram um circuito cerebral específico cuja inibição pode reduzir a ansiedade sem efeitos colaterais cognitivos. A descoberta, publicada na revista Neuron em 28 de janeiro de 2025, aponta para novos alvos terapêuticos para transtornos de ansiedade e apresenta um método inovador para mapear os efeitos de drogas no cérebro.

O estudo focou no receptor metabotrópico de glutamato 2 (mGluR2), presente em diversos circuitos cerebrais. Os pesquisadores demonstraram que a ativação seletiva desse receptor em um circuito que se conecta à amígdala basolateral (BLA) resulta na redução da ansiedade sem comprometer a cognição. O método empregado, denominado fotofarmacologia, permite ativar receptores específicos usando luz, oferecendo uma abordagem precisa para investigar o impacto dos fármacos no cérebro.

Descobertas-chave do estudo:

  • Circuito córtex pré-frontal ventromedial – BLA: A ativação do receptor mGluR2 nesse circuito reduziu a ansiedade, mas levou ao comprometimento da memória de trabalho, efeito colateral observado em tratamentos convencionais.
  • Circuito ínsula – BLA: A ativação do mGluR2 nesse circuito também reduziu a ansiedade, mas sem prejudicar a cognição, normalizando comportamentos sociais e alimentares. Esse achado sugere que esse circuito pode ser um alvo promissor para novas terapias ansiolíticas.

O estudo destaca que medicamentos tradicionais para ansiedade muitas vezes afetam múltiplos receptores e circuitos, resultando em efeitos adversos como sedação, dependência e déficits cognitivos. A abordagem seletiva sugerida pelos pesquisadores pode levar ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e seguros.

O próximo passo da equipe é encontrar formas de direcionar esse circuito específico sem ativar outras áreas do cérebro que contenham o receptor mGluR2. Além disso, os pesquisadores pretendem usar essa técnica para investigar o impacto de outras classes de drogas, como opioides e antidepressivos.

A pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental e pelo Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, entre outras entidades.

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