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Nas últimas pesquisas realizadas pela Asana Research, The Top 21 Gartner e Enlighten Research, foram apontadas algumas percepções sobre o futuro do trabalho nas operações jurídicas ao redor do mundo. Com um mundo cada vez mais globalizado aliado à universalização de processos de negócios, a área jurídica deixou de ter percepções regionalizadas quando o assunto é execução de trabalho com mais eficiência em menos tempo.
A importância do tempo dos profissionais nunca foi tão debatida como é atualmente. Os indicadores das pesquisas apontam que um profissional brasileiro leva seis vezes mais tempo do que o mesmo profissional norte-americano na execução de tarefas operacionais no mundo jurídico.
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Quando desconhecemos o intricado mundo jurídico norte-americano, temos a tendência de acreditar que nossos processos e nossa forma de trabalho levam mais tempo por conta do regime jurídico atribuído. Não é verdade. Do mesmo modo como há uma série de requisitos judiciais para o cumprimento regular das normas, nos Estados Unidos não é diferente.
Por outro lado, outra objeção comum para aliviar esse indicador é o argumento de que a nossa cultura está predisposta a ritos mais tradicionais do que nos EUA. Essa é outra falácia que precisamos mover de nossas mentes.
Quando o assunto considera objetivamente as operações jurídicas, infelizmente precisamos reconhecer e aprender que a adoção das práticas nos países desenvolvidos evoluiu com maior velocidade, especialmente nos últimos 20 anos.
O indicador mais evidente é que no Brasil cerca de 60% do dia de trabalho de um advogado é consumido por uma variedade de tarefas repetitivas, que vai de uma simples alternância de telas, pesquisa de informações nos emails até o famigerado cadastro de informações em softwares.
Com este reconhecimento de nossa fragilidade operacional e necessidade de apresentar um desempenho superior de modo a equilibrar a nossa evolução operacional, alguns advogados brasileiros, aos poucos, adotam posturas globalizadas em suas atuações, participam de grupos internacionais de discussão sobre operações jurídicas e se esforçam na propagação de diversos assuntos que não são temáticas do advogado brasileiro.
No tema de tecnologia para operações jurídicas (Legal Ops), destacamos o panorama de habilidades profissionais aliado a sistemas de informação mais modernizados do que os tradicionais softwares jurídicos.
As habilidades profissionais mais requisitadas nesta nova configuração do advogado caminham para substituir tarefas repetitivas, maçantes e sem valor agregado ao negócio através de perfis com alta capacidade lógica para definir melhores processos. O objetivo é encontrar uma forma cada vez mais eficiente de impedir que advogados usem o tempo para realizar tarefas que não estão ligadas ao exercício profissional.
Embora ainda haja certa dificuldade e desconfiança sobre esse paradigma, essas habilidades costumam valorizar o salário dos profissionais entre 20% e 35% em posições estratégicas nas grandes empresas que possuem alto volume operacional de informações.
Para que este profissional com essas novas habilidades seja bem-sucedido é preciso substituir e reposicionar as tecnologias em relação ao que já é praticado nos Estados Unidos, que são as tecnologias de alta flexibilidade e autonomia.
Se antes estávamos acostumados a contratar um software e pagar por serviços de implantação, adequando as nossas regras de negócios ao que o sistema era capaz de permitir, o cenário da eficiência operacional exige o contrário.
Um dos segredos da eficiência operacional não é o aumento dos recursos humanos em áreas de controladoria, legal operations ou jurídico, mas a aplicação de tecnologias menos rígidas e dispostas a adaptarem-se às necessidades do cliente. A principal característica destas tecnologias é o que chamamos de software No Code.
Essa característica permite que qualquer usuário tenha a capacidade de configurar e adequar quantas vezes forem necessárias as funcionalidades para permitir que o trabalho seja mais fluido. Diferentemente de softwares jurídicos, ERPs e similares, as tecnologias No Code oferecem a amplitude, liberdade e devolução do tempo para que o profissional tenha ênfase nas atividades que auxiliam seus clientes a melhorarem seus negócios, tornando-se um real parceiro do negócio.
Este tipo de tecnologia é fundamental para operações jurídicas estruturadas e nos Estados Unidos é chamado de 4ª onda de tecnologia. Esse potencial amplia-se quando plataformas desta natureza já possuem inteligência artificial e passam a adquirir bancos de dados de conhecimentos para aplicação direta nas atividades do advogado.
Portanto, o que define a tecnologia operacional não é a quantidade de profissionais em áreas operacionais voltadas ao mundo jurídico ou a adoção de softwares jurídicos de gerações anteriores, mas a obtenção de três eixos: liberdade, tempo e execução de mais por menos.
- O primeiro eixo devolve ao advogado as suas raízes de contribuição jurídica a uma determinada situação especial em que o apoio é fundamental;
- O segundo apresenta uma perspectiva para o advogado de que é preciso cuidar do ativo mais precioso de nossas vidas e cujo retorno é impossível;
- O último eixo diz respeito a quão escalável e proporcional deve ser uma operação jurídica estruturada, seja para garantir serviços cada vez mais especializados, seja para absorver volumes ainda maiores.
As tecnologias operacionais vieram para desestabilizar grandes conglomerados de softwares que executam uma só funcionalidade, gerando acúmulo excessivo de mensalidades e gasto de tempo de profissionais com treinamento. É possível estruturar desde o início operações jurídicas para que ao longo do tempo as tecnologias da 4ª onda sejam cada vez mais integradas à atividade do profissional.
Ainda que desconfortável, tal como foi no passado, para tornar a operação eficiente é preciso aceitar que o tempo do papel e da caneta se foi, dando lugar a tecnologias adaptáveis, flexíveis e autônomas, numa quase extensão do próprio profissional no exercício de suas atividades como advogado.