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O exemplo da vida de São Raimundo Peñaforte, como ter uma vida abençoada em todas as etapas da vida
A vida de São Raimundo Peñaforte é um exemplo notável de que isso é possível. Sua carreira brilhante, a influência que exerceu sobre Papas e Cardeais, Reis e Magistrados, as cidades que conquistou com sua sabedoria e que buscaram mantê-lo e não deixá-lo ir, o sucesso incessante de seus sermões e exortações, e o resultado frutífero de suas iniciativas mostram a aprovação geral que recebeu do povo de sua época.
São Raimundo nasceu em 1175, em Peñafort, em uma família rica e nobre no castelo da família Peñafort, na Catalunha, Espanha. Desde a infância, demonstrou interesse pelos estudos e por tudo o que dizia respeito à religião. Sua infância foi um tempo propício para cultivar o gosto pela leitura e estudos e a proximidade com a religião e as coisas de Deus. A infância de Raimundo serviu como um alicerce para toda uma vida de conhecimento e entrega a Deus. Esse cultivo com as crianças pode ser feito de maneira simples e de acordo com as circunstâncias cotidianas, como oração antes das refeições, contemplação da criação, etc.
A influência de São Raimundo, uma jornada de santificação
Estudou filosofia e retórica em Barcelona e, depois, transferiu-se para Bolonha, onde se formou em Direito Civil, tornando-se docente em Direito Canônico. Com apenas vinte anos, tornou-se professor na cadeira de artes liberais em uma universidade de Barcelona; suas aulas atraíam muitos estudantes.
Essa fase da juventude de São Raimundo faz-me recordar do diretor espiritual do grupo de jovens do qual eu participava em minha juventude. Ao questioná-lo sobre nossas prioridades entre a participação nas atividades da Igreja ou estudos, ele sempre afirmava que nosso primeiro dever seriam os estudos e a obediência aos pais.
E, a seu tempo, o trabalho. Lembrei-me ainda de São Domingos Sávio, que ao questionar o santo Dom Bosco sobre o que deveria fazer para ser santo, obteve a seguinte receita: “A + E + O: A de alegria, E de estudo e O de oração. Se a puseres em prática, serás santo em pouco tempo”. E São Domingos aprendeu bem essa receita. Foi a partir dela que o jovem passou a viver seus dias com ainda mais alegria.
Um modelo de vida a ser seguido
Monsenhor Jonas Abib também nos ensinava o seguinte: “Faça poucas coisas, mas as faça bem.” Então, o que tiver que fazer, faça o melhor que puder, além da vida de oração e o sorriso como veste. Todas essas receitas são caminhos plausíveis de bênçãos para qualquer jovem ou outras fases da vida.
Vivendo assim, colheremos os frutos mais doces: “Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca. Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho.” (Salmo 119, 103). Vejamos, então, como se segue a vida de São Raimundo. O humilde e doutor frade se esforçara para evitar honrarias e prestígio, mas nem sempre conseguiu. Renunciando à vida folgada e confortável, dedicou-se muito cedo aos estudos filosóficos e jurídicos.
Excepcionalmente, recebia do município um salário que se dispersava imediatamente em numerosas direções para aliviar e socorrer os indigentes. Após 15 anos, renunciou à cátedra e foi para Bolonha estudar direito civil e canônico. Ele recebeu seu doutorado em 1216 e ocupou a primeira cadeira de direito canônico na universidade por três anos. O Senado local, na esperança de mantê-lo na cidade, presenteou-o com recompensas especiais por seu trabalho.
Uma vida de completa entrega a Deus e aos outros
Em 1220, Raimundo retornou à Espanha e foi nomeado vigário geral da grande diocese de Barcelona. Depois, o Papa Gregório IX convocou-o para colocar sua capacidade a serviço da Igreja em Roma. Lá, foi confessor do Papa durante oito anos. Nessa época, constatou que os pobres não eram bem atendidos em seus direitos canônicos quando recorriam à sede da Igreja e alertou o Papa sobre o assunto. A consequência disso foi que São Raimundo, a mando do Papa, escreveu e editou a obra “Os Decretais de Gregório IX”.
A obra tornou-se referência no direito canônico até os dias de hoje. Quando a Ordem dos Dominicanos chegou a Barcelona, São Raimundo de Peñaforte entusiasmou-se pelo modo de vida dessa Ordem religiosa. Por isso, abandonou tudo o que tinha para vestir o hábito alvinegro e se tornar dominicano. Sua vocação dominicana era tão evidente que, quando o superior geral faleceu, no ano 1278, os dominicanos o elegeram como o sucessor.
Por cerca de dois anos, São Raimundo viajou a pé e visitou todos os conventos da ordem. Depois disso, pediu afastamento da direção e dedicou-se à vida solitária de penitência e orações. Porém, nunca deixou de atender aos pobres. Nessa época, Deus realizou grandes prodígios por meio de São Raimundo de Penhaforte. Por isso, sua fama de santidade se espalhou. Depois de alguns anos, reuniu-se o capítulo geral em Bolonha, onde Raimundo conseguiu demitir-se.
O legado da santidade, construindo uma civilização católica
Pôde assim, aos setenta anos, voltar ao ensino e ao cuidado das almas por inspiração de Deus. Ao completar setenta anos, São Raimundo voltou-se à educação. Dirigiu a fundação de dois seminários. Neles, o ensino era dado nas línguas hebraica e árabe. Seu objetivo era atrair judeus e árabes para o Cristianismo. Em alguns anos, dez mil árabes se converteram e receberam o batismo.
Depois, São Raimundo passou a ser confessor do Rei Jaime de Aragão e repreendeu-o pela vida desregrada. Também alertou o rei sobre um grande perigo que o reino corria com uma facção chamada “os albigenses”. Estes pertenciam à seita dos cátaros. Esta seita pregava uma doutrina que desviava da fé católica. Assim, ele conseguiu que os albigenses fossem expulsos da região. Além disso, São Raimundo, nesse tempo, foi um escritor importante. Sua obra, intitulada “Suma de Casos”, continua a ser usada até os dias de hoje pelos confessores.
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Vejamos quantos frutos de uma vida virtuosa! Em sua vida adulta, cooperou grandemente com a sociedade de sua época e com a Igreja até os dias de hoje. São Raimundo faleceu aos 100 anos! Era o dia 6 de janeiro de 1275. Pouco tempo depois, foi canonizado. A celebração de sua festa foi estabelecida para o dia seguinte ao de sua morte, em 7 de janeiro, porque no dia 6 comemora-se a Epifania do Senhor. A partir dessas considerações sobre a vida de São Raimundo de Penaforte, vemos que construir uma civilização católica não é um sonho impossível. E nós podemos fazer parte disso!
Edvânia Eleutério
Missionária núcleo da Canção Nova
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