No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Transição energética não tem ‘bala de prata’, diz secretário do MME

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Durante a reunião da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, realizada nesta terça-feira (4/6) no Senado Federal, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, afirmou que a transição energética não pode depender de uma única solução. “Muita vezes, quando a gente trata a questão da transição energética, a gente está buscando uma ‘bala de prata’, um único mecanismo que resolva todos os problemas, e na verdade isso não é possível”, disse.

O principal tema do encontro foi o PL 528/2020, conhecido como PL do Combustível do Futuro, atualmente em tramitação no Senado. Aprovado em março na Câmara dos Deputados, o PL estabelece regras para os setores de biodiesel, biometano, etanol, querosene sustentável de aviação e diesel verde, além de mecanismos para incentivar a redução de emissões de gases de efeito estufa, como a elevação dos níveis de mistura obrigatória de biocombustíveis.

O relator da matéria e presidente da Frente Parlamentar, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), afirmou que a expectativa é de apresentar o relatório do projeto na Comissão de Infraestrutura na próxima semana.

Pietro Mendes ressaltou que a transição energética é uma prioridade nacional e global, frequentemente abordada pelo presidente Lula em viagens internacionais. “O próprio presidente Lula já colocou isso, que todo lugar do mundo que ele vai só se fala desse tema: a transição energética”, afirmou.

O secretário defendeu o gás natural como um elemento essencial na transição devido à sua capacidade de reduzir a pegada de carbono — ainda que ambientalistas discordem. “O nosso inimigo é o carbono. Tudo aquilo que reduz a pegada de carbono tem que ser utilizado. Então, o gás natural é combustível da transição energética ,sim”, afirmou. 

Além disso, Mendes enfatizou a importância de garantir uma oferta abundante e competitiva de gás natural para atrair investimentos, gerar empregos e promover a industrialização no Brasil. “A energia barata e competitiva atrai industrialização para o país, traz geração de emprego e renda”, concluiu.

O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), Alceu Moreira (MDB-RS), ressaltou a importância da autonomia e segurança energética do Brasil, especialmente em um cenário de tensões geopolíticas. Segundo ele, “a pandemia mostrou que a globalização não é um fenômeno natural,” ressaltando a necessidade de fortalecer capacidades internas.

Moreira também destacou o potencial do Nordeste, mencionando a desalinização das águas do mar e o uso das águas do rio São Francisco como transformadores da produção agrícola e energética. “A transição para fontes alternativas de energia é essencial, e o Brasil deve aproveitar essa oportunidade para liderar no cenário global de energias renováveis”, afirmou.

O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que foi relator do projeto na Câmara dos Deputados, pontuou que a matriz energética renovável do Brasil já avançou significativamente, a exemplo do programa de transformação ecológica coordenado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Jardim também destacou a importância de continuar explorando o petróleo, mas com foco em energias renováveis para a economia e o combate às mudanças climáticas. “Investir nesse segmento dá muito recurso, cria muitas oportunidades e gera emprego”, afirmou ele, ao mencionar os benefícios econômicos da energia eólica e solar para o Nordeste.

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