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Quem busca uma instituição de credibilidade para o tratamento da dependência química pode contar com o Hospital Santa Mônica (HSM), um local que tem como compromisso oferecer um atendimento humano e acolhedor em saúde mental.
Neste artigo, vamos explicar como é a consulta no HSM para esse tipo de caso, além de mostrar outros atendimentos oferecidos aos pacientes. Quem explica todos os detalhes é Antônio Chaves, psicólogo especialista em dependência química e psicopatologia do Hospital Santa Mônica. Acompanhe!
Quando a consulta médica é necessária para o tratamento de dependência química?
De acordo com Antonio, o tratamento da dependência química, geralmente, envolve uma abordagem multidisciplinar, e a decisão de buscar uma consulta específica pode depender de vários fatores, incluindo a gravidade da dependência.
Veja alguns casos em que uma consulta pode ser necessária:
quando o indivíduo reconhece que tem um problema com o uso de substâncias e expressa o desejo de buscar ajuda;
condições de saúde mental coexistentes, em casos nos quais a dependência química está associada a problemas como depressão, ansiedade ou transtornos psicóticos;
quando o uso de substâncias está impactando negativamente a funcionalidade diária do indivíduo, como os relacionamentos familiares e as atividades sociais;
situações em que o indivíduo falha em parar ou controlar o uso de substâncias;
problemas legais ou profissionais decorrentes do uso de substâncias.
Quais tipos de dependências podem ser tratadas?
O tratamento de dependência química pode variar de acordo com o tipo de substância envolvida e as características individuais do paciente.
Alguns tipos comuns de dependências que podem ser tratadas são:
drogas ilícitas, como maconha, cocaína, metanfetaminas, opiáceos (heroína, morfina, oxicodona e outras);
cigarro (tabaco/nicotina);
medicamentos prescritos, como opioides, benzodiazepínicos ou estimulantes;
jogo compulsivo. Embora não envolva substâncias químicas, o vício em jogos de azar é considerado uma dependência comportamental.
Segundo Antonio, é importante notar que o tratamento eficaz para a dependência química, muitas vezes, exige uma abordagem personalizada, adaptada às necessidades específicas do indivíduo. Além disso, o apoio da família e a continuidade do tratamento em longo prazo são fundamentais para o sucesso na recuperação.
Como familiares e amigos podem identificar sinais de dependência e indicar uma consulta?
A identificação de sinais de dependência química pode ser algo desafiador, mas familiares e amigos desempenham um papel crucial nesse processo. O psicólogo do HSM lista alguns sinais que podem indicar a necessidade de o paciente precisar de um tratamento:
mudanças no comportamento, como variações no humor, irritabilidade, falta de motivação, negligência com responsabilidades e relacionamentos, entre outras;
mudanças físicas e de saúde, como perda de peso, olhos vermelhos, tremores e problemas de sono;
isolamento social, afastando-se de amigos e familiares ou se envolvendo em novos grupos de maneira suspeita;
problemas no trabalho e na escola, como declínio no desempenho escolar ou profissional, ausências frequentes e dificuldades de concentração;
descuido com a aparência pessoal;
Antonio aponta ainda maneiras adequadas de abordar essa situação, como:
converse de maneira empática, sem confrontos ou julgamentos;
ofereça apoio emocional, demonstrando que você está lá para ajudar e que a pessoa não está sozinha;
incentive a busca de ajuda profissional, sugerindo a consulta com um profissional de saúde especializado em dependência química;
ofereça-se para ajudar na pesquisa e na escolha de profissionais;
respeite o tempo e a decisão da pessoa, mas continue demonstrando seu apoio e preocupação.
Como é a consulta para tratamento de dependência química no Hospital Santa Mônica?
Antonio explica que, no HSM, os pacientes internados para tratamento de dependência química se consultam semanalmente com o psiquiatra de referência e com o psicólogo, momento em que podem compartilhar suas angústias, aflições, inseguranças e gatilhos. Eles também contam com uma grade terapêutica específica para os pacientes internados na Unidade de Dependência Química.
O Hospital conta com o Centro de Cuidados em Saúde Mental, localizado na Praça da Árvore em São Paulo, onde oferece o serviço ambulatorial, com consultas e Hospital Dia, que oferece uma abordagem humanizada para o tratamento de transtornos mentais e dependência química. Os pacientes têm a oportunidade de receber cuidados intensivos durante o dia e de voltar às suas casas no período noturno, promovendo uma reintegração gradual à rotina familiar e social.
“Esse modelo de tratamento proporciona uma transição leve entre a internação hospitalar e o acompanhamento ambulatorial, oferecendo apoio contínuo para a estabilização e a reabilitação dos pacientes”, destaca o psicólogo do HSM.
Quais tratamentos podem ser indicados durante a consulta?
O tratamento para pacientes dependentes químicos, diz Antonio, pode variar significativamente com base nas necessidades individuais da pessoa, tipo de substância utilizada e outros fatores.
“O Hospital Santa Mônica oferece um ambiente estruturado para a recuperação, longe de influências negativas, além de equipe especializada no tratamento de dependência química”, explica o psicólogo.
A equipe é composta por psiquiatras, clínicos, nutrólogo e infectologista, que atuam em conjunto com a equipe multiprofissional de enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, assistente social e outros terapeutas (terapia assistida por cães, holística, terapeuta em dependência química e arte terapia).
A instituição tem ainda o Plano de Prevenção de Recaídas, com o desenvolvimento de estratégias para evitar esse tipo de situação, incluindo habilidades de enfrentamento e identificação de gatilhos.
“Após a fase inicial de tratamento, é essencial fornecer acompanhamento contínuo no Hospital Dia para manter a sobriedade e enfrentar desafios em curso”, resume o psicólogo do HSM.
Quais são as etapas do tratamento de dependência química?
O tratamento da dependência química envolve várias etapas e abordagens para tratar tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos. Acompanhe!
Avaliação inicial
Profissionais de saúde avaliam o histórico médico, os padrões de uso de substâncias e a saúde física e mental do indivíduo para desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Desintoxicação
Processo que visa remover as substâncias tóxicas do corpo. É realizado por meio de internação, pois envolve a supervisão médica para gerenciar sintomas de abstinência.
Avaliação psicológica
Identificação de questões psicológicas subjacentes que podem contribuir para o uso de substâncias. Isso pode envolver, por exemplo, a avaliação de transtornos mentais coexistentes.
Plano de tratamento
Desenvolvimento de um plano abrangente, que pode incluir terapia individual, terapia em grupo, terapia familiar, medicamentos (se necessário) e outras abordagens terapêuticas.
Terapia comportamental
Aborda padrões de pensamento e comportamento associados ao uso de substâncias. Inclui terapias cognitivo-comportamentais, terapia motivacional, entre outras.
Participação em grupos de apoio
Envolvimento em grupos como Alcoólicos Anônimos (AA) ou Narcóticos Anônimos (NA) para oferecer suporte mútuo e compartilhar experiências.
Reabilitação
Fase em que o indivíduo trabalha na reconstrução da vida sem o uso de substâncias. A etapa pode incluir a aprendizagem de habilidades de enfrentamento, a criação de redes de apoio e o desenvolvimento de estratégias para evitar recaídas.
Manutenção em longo prazo
Apoio contínuo e acompanhamento para evitar recaídas com terapia contínua, participação em grupos de apoio e monitoramento médico.
Quais são as outras atividades que também podem ser indicadas durante a consulta?
Segundo Antonio, além das etapas tradicionais de tratamento mencionadas, os profissionais de saúde podem recomendar uma variedade de atividades e abordagens complementares para ajudar no processo de recuperação da dependência química.
Essas atividades são incluídas como parte de um plano de tratamento abrangente e podem variar de acordo com as necessidades individuais do paciente. Entre elas, temos:
exercícios físicos;
yoga e meditação;
arteterapia;
terapia ocupacional;
educação sobre dependência química;
programas de prevenção de recaídas;
programas de reintegração social e profissional;
atividades de lazer e recreação;
aconselhamento familiar.
“A escolha das atividades complementares pode depender das preferências individuais, das necessidades específicas e das opções disponíveis na comunidade ou no ambiente de tratamento. O tratamento personalizado e abrangente tende a ser mais eficaz, pois aborda as várias dimensões da vida do indivíduo”, salienta o consultor do HSM.
Quais os diferenciais dos profissionais do Hospital Santa Mônica para o tratamento de dependência?
“Contribuir para a reabilitação da saúde física e mental do paciente e promover sua reinserção social, com uma vida digna e autônoma, é a nossa missão desde 1969”, afirma Antonio.
Segundo Suzana Bellizia, CEO do Hospital Santa Mônica, o objetivo do HSM é conseguir transformar vidas, integrando atenção e técnicas de ponta no tratamento dos pacientes.
Atualmente, afirma Antonio, o Hospital Santa Mônica conta com 270 leitos e investe sempre na formação de suas equipes médicas e multiprofissionais, assim como na formação de novos profissionais. “O objetivo é que os colaboradores se mantenham orientados para oferecer um tratamento mais humanizado, sempre de acordo com as tendências de congressos e estudos internacionais”, ressalta.
No tratamento para dependência química e outros casos de saúde mental, o HSM é referência, sendo o primeiro hospital psiquiátrico privado acreditado pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), em 2018, tendo em 2023 conquistado o Nível 3, Excelência em Gestão.
Empatia, humanização e acolhimento você encontra no HSM: conheça aqui todos os tratamentos da instituição!
O post Tratamento para dependência química: por que ir a uma consulta no HSM? apareceu primeiro em Hospital Santa Mônica.