No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Trump eleva tarifas de importação de aço e alumínio para 25%; Brasil não sairá machucado, diz entidade

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Donald Trump, EUA, Estados Unidos
Foto: The White House/ Andrea Hanks

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (10) uma sobretaxa de 25% sobre o aço e alumínio de todos os países que exportam ao país em relação aos 10% que havia imposto em 2018, em seu primeiro governo.

O mandatário da Casa Branca já havia sinalizado, durante a campanha, que lançaria mão de tais expedientes contra os países que, em suas palavras, querem prejudicar os Estados Unidos.

O Brasil é a segunda nação que mais vende tais commodities minerais aos norte-americanos. Em 2024, recorde histórico das vendas nacionais, foram computados mais de US$ 6 bilhões em comercialização ao país, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Ao todo, o país da América do Norte compra 48% do ferro e do aço exportados pelo Brasil.

‘Pé de igualdade’ no aço e no alumínio

tubo de aço
Foto: Pixabay

Para a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), a sobretaxa anunciada trará impactos negativos, considerando que as exportações desses produtos para o mercado norte-americano são expressivas para a economia brasileira.

A entidade pondera, por outro lado, que, por se tratar de uma taxação aplicada a todas as economias e não exclusivamente ao Brasil, o cenário colocaria os países em condições de concorrência mais equilibradas.

O presidente da Federação, Flávio Roscoe, afirma que a expectativa é de que o Brasil não seja prejudicado de forma significativa nas sobretaxas sobre o alumínio e o aço.

“Assim como ocorreu no primeiro mandato de Donald Trump, entendemos que, mesmo com a adoção de sanções, o Brasil poderá obter algumas concessões. Grande parte das nossas exportações são de produtos semi-elaborados, que passam por processos de industrialização em empresas norte-americanas, muitas delas coligadas a companhias brasileiras. Isso pode ser um fator favorável para que o Brasil não saia machucado dessa situação”, afirma.

Princípio da reciprocidade

Em entrevista a rádios mineiras na última quarta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia afirmado que, em uma eventual taxação do governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros, aplicaria o princípio da reciprocidade.

Lula lembrou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para qualquer produto importado. “Para nós, o que seria importante seria os Estados Unidos baixarem a taxa, e nós baixarmos a taxação. Mas se ele, ou qualquer país, aumentar a taxa de imposto para o Brasil, nós iremos utilizar a reciprocidade, nós iremos taxar eles também”, disse.

Tal situação, para o presidente, é simples e democrática e não envolve questões ideológicas.

Contudo, seguindo a linha do presidente, a ordem no governo brasileiro é a de usar o “pragmatismo e a serenidade” para dar uma resposta. O Itamaraty não quer aumentar a crise, mas também já sinalizou que não vai se silenciar.

O portal UOL revelou no sábado (8) que uma lista de produtos e setores começou a ser desenhada para uma eventual retaliação. Neste rol, um dos segmentos aventados seria o de produtos digitais.

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