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O mercado imobiliário cearense vive o melhor período em 8 anos e fechou 2024 com um valor geral de vendas (VGV) de R$ 7 bilhões, segundo projetou o Sindicato da Indústria da Construção do Ceará (Sinduscon-CE). Nesse cenário, também está aquecido o mercado de segunda moradia que tem mostrado um crescimento consistente nos últimos anos, impulsionado por uma série de fatores, como o desejo por mais qualidade de vida e a busca por refúgio que proporcione tranquilidade.
Com o cenário econômico em constante transformação e as novas tendências de consumo, o segmento de imóveis de segunda residência promete continuar em ascensão nos próximos anos. “O ano de 2024 foi excelente para o mercado de segunda moradia. Tivemos um crescimento considerável na procura por esse tipo de imóvel, ainda seguindo a linha das pessoas que priorizam o lazer e aproveitar bons momentos com amigos e familiares”, ressalta Edmundo Rodrigues, sócio-diretor da Brasterra Imóveis.
A prática do kitesurf e a popularização do litoral cearense impulsionaram a expansão imobiliária em regiões como o Preá e o Fortim. A acessibilidade ao crédito também foi um fator fundamental para o crescimento do mercado.
“Acredito que, para o tipo de produto que vendemos, essa medida contribui para o impulsionamento do crescimento do mercado. Apesar das taxas de juros mais altas, observamos, durante este ano, um aumento de financiamentos bancários para aquisições de imóveis de segunda moradia”, comenta Edmundo.
Para 2025, a projeção é de continuidade desse crescimento, impulsionada pela oferta de produtos mais acessíveis, tendo em vista que as incorporadoras estão desenvolvendo produtos mais compactos, que, consequentemente, são mais acessíveis para outras faixas de renda. Assim, abre-se um leque maior de mercado para desbravar.
Os produtos de segunda moradia, seja em regiões de praia ou de serra, sempre devem estar alinhados com os conceitos de sustentabilidade. Hoje, existem diversos métodos de construção que diminuem consideravelmente o dano causado, além da implementação de equipamentos e tecnologias que contribuem para uma geração menor de resíduos após a entrega desses empreendimentos.
A crescente preocupação com questões ambientais também deve impulsionar a demanda por imóveis sustentáveis e eco-friendly. A procura por residências que adotam soluções como energia solar, aproveitamento de água da chuva e materiais ecológicos será uma tendência crescente, refletindo na adaptação de imóveis e novos lançamentos para atender a esse perfil de comprador.