No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Zolpidem: o que é, para que serve

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O Zolpidem é um medicamento hipnótico amplamente utilizado no tratamento de curta duração da insônia em adultos que apresentam dificuldades para iniciar ou manter o sono.

Pertencente à classe das imidazopiridinas, atua no sistema nervoso central promovendo sedação rápida e melhorando a qualidade do sono.

Indicações e modo de ação

Indicado para casos de insônia ocasional, transitória ou crônica, o zolpidem age rapidamente, geralmente em cerca de 30 minutos após a ingestão, induzindo o sono e reduzindo despertares noturnos. Seu mecanismo envolve a ligação seletiva aos receptores GABA-A no cérebro, modulando a atividade neuronal e promovendo efeito sedativo.

Posologia e administração

A dosagem recomendada varia conforme a idade e condições de saúde do paciente:

  • Adultos com menos de 65 anos: 10 mg ao deitar.
  • Idosos ou pacientes com insuficiência hepática: 5 mg ao deitar.

É fundamental que o medicamento seja ingerido imediatamente antes de dormir, garantindo um período mínimo de 7 a 8 horas de sono para evitar efeitos residuais no dia seguinte.

O tratamento geralmente não deve exceder quatro semanas, salvo orientação médica específica.

Efeitos colaterais e precauções

Embora eficaz, o zolpidem pode causar efeitos colaterais, especialmente se utilizado por períodos prolongados ou em doses superiores às recomendadas. Entre os efeitos adversos mais comuns estão:

  • Sonolência diurna
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Náusea
  • Diarreia

Há relatos de comportamentos complexos durante o sono, como sonambulismo e amnésia anterógrada. O uso prolongado pode levar à dependência e síndrome de abstinência após a descontinuação. Portanto, é crucial seguir a prescrição médica e evitar a automedicação.

Estudos recentes e considerações

Pesquisas recentes têm levantado preocupações sobre o uso prolongado de Zolpidem. Um estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco, publicado no Journal of Alzheimer’s Disease, indicou que certos medicamentos para dormir podem aumentar em até 79% o risco de demência, dependendo do tipo e da quantidade utilizada.

O estudo analisou cerca de três mil idosos sem demência fora de asilos, sendo 42% deles negros e 58% brancos, em um período de nove anos. Durante a pesquisa, 20% dos idosos apresentaram os sintomas da doença.

Outro estudo sugere que o zolpidem pode interferir no sistema glinfático do cérebro, responsável pela eliminação de resíduos, potencialmente dificultando a limpeza de proteínas associadas a doenças neurodegenerativas.

O zolpidem é uma ferramenta valiosa no manejo da insônia quando utilizado de forma adequada e sob supervisão médica. No entanto, devido aos potenciais riscos associados ao uso prolongado, é essencial que pacientes e profissionais de saúde considerem cuidadosamente os benefícios e riscos, explorando alternativas não farmacológicas e monitorando regularmente a necessidade contínua do medicamento.

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