Uvas piwis: conheça essas variedades e saiba por que estão sendo testadas no sul de MG



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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) está testando a adaptação de uvas piwis, de origem italiana, no sul do estado.

Piwi é uma abreviação do termo alemão Pilzwiderstandsfähige para resistência às doenças. No Brasil, assim como na Europa, essas variedades estão registradas no Ministério da Agricultura como Vitis vinifera, próprias para a fabricação de vinhos.

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“Trata-se de uma nova geração de híbridos europeus, obtidos por retrocruzamentos e seleção assistida por marcadores moleculares, que apresentam mais de 85% de genes da espécie Vitis vinifera, à qual pertencem as variedades de uvas utilizadas para elaboração de vinhos finos”, afirma a pesquisadora da Epamig Claudia Souza, que coordena o trabalho, juntamente com a equipe de pesquisa do Campo Experimental de Caldas. 

“As uvas piwis tem alcançado destaque no setor vitivinícola, não somente pela resistência aos patógenos, mas também pela notoriedade dos seus vinhos, que apresentam, muitas vezes, perfil similar aos vinhos das suas progenitoras, como as tradicionais Merlot, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc e Pinot Noir”, acrescenta a pesquisadora.

Primeiras avaliações

No final de 2023, as videiras de oito dos híbridos testados tiveram suas primeiras colheitas, que resultaram em quatro vinhos brancos (Sauvignon Kretos, Sauvignon Rytos, Fleurtai e Soreli) e quatro vinhos tintos (Cabernet Eidos, Cabernet Volos, Merlot Khantus e Merlot Khorus), que passaram, neste mês de abril, por uma avaliação sensorial.

O painel composto por 21 degustadores de diferentes perfis (pesquisadores, técnicos, viticultores e consumidores) conferiu nota global superior a 70% para os vinhos avaliados.

“Nesta primeira colheita, as cultivares foram bem produtivas, com rendimento variando de 1 a 3 kg por planta. Esses vinhos experimentais foram elaborados com interferência mínima durante o processo de vinificação. E os resultados revelam o bom potencial produtivo e enológico dessas variedades no Sul de Minas Gerais”, avalia Cláudia Souza. “Este estudo ainda está em andamento e, para ter resultados mais conclusivos, será necessário avaliar mais uma safra de verão”, alerta a pesquisadora.

Colheita de verão

As variedades de uvas piwis vêm sendo testadas para a safra de verão, com colheita entre os meses de novembro e janeiro. Diferentemente, da metodologia de dupla poda da videira, que consolidou a produção de vinhos finos na região Sudeste e em outros pontos do Brasil, que consiste na realização de duas podas, invertendo o ciclo para que a colheita das uvas, se dê, no inverno, no período seco.

“É uma novidade muito positiva para nós. A precocidade dessas uvas, fez com que a colheita acontecesse já no mês de novembro, portanto, antes do período chuvoso, que aqui se intensifica na segunda quinzena de dezembro. Temos as uvas Syrah e outras que já cultivamos com sucesso na safra de inverno. E em paralelo, a oportunidade de incluir essas novas variedades e termos produção de vinhos finos também no verão”, analisa o vitivinicultor Procópio Stella.

O produtor, que desde 2003, desenvolve experimentos em parceria com a Epamig, se mostra bastante otimista com as novas opções. “Além da precocidade, estas variedades apresentam uma real tolerância a doenças, o que representa menos defensivos e mais sustentabilidade”.

A pesquisadora Cláudia Souza informa que o trabalho também vai avaliar o potencial agronômico e enológico dessas variedades durante o cultivo de inverno. “O emprego das uvas Piwis poderá contribuir para reduzir os gastos com fungicidas, aumentar a sustentabilidade dos vinhedos e diversificar a produção de vinhos em Minas Gerais”, conclui. 

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